... como se disto houvesse vida,
como se disto houvesse esperança,
como se disto resultasse mais que desespero,
apatia, raiva ou depressão
e tudo isto não fosse mais
que espinhos no caminho,
como se isto não fosse
todos os frutos que conseguimos colher
e para lá destes muros ameaçadores
existisse realmente uma luz
a aguardar ser contemplada,
como se isto não fosse mais que uma ilusão
e na verdade tudo acabaria bem
e não haveria desperdício de sofrimento, de luta
e isto apenas um teste no qual triunfaríamos
pela resistência, persistência, desejo
como se isto pudesse ser verdade...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
não restam mais que pálidos espectros
nos caminhos que outrora trilhávamos,
não restam mais que memórias abandonadas,
destinos deixados em aberto
com promessas de um futuro regresso.
o mar reclama de novo o seu território
enviando sucessivas campanhas à reconquista da costa.
sinto-o em mim e ele estende-me o convite
de navegar seguindo as coordenadas do desejo,
instrumentos orientados para o sonho.
nos caminhos que outrora trilhávamos,
não restam mais que memórias abandonadas,
destinos deixados em aberto
com promessas de um futuro regresso.
o mar reclama de novo o seu território
enviando sucessivas campanhas à reconquista da costa.
sinto-o em mim e ele estende-me o convite
de navegar seguindo as coordenadas do desejo,
instrumentos orientados para o sonho.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
quem somos nós nas sombras,
quando na hora do desespero
o toque soa
e a esperança vacila na sua
convicção,
e nos dividimos entre chacais e hienas
tão rapidamente esquecendo
a réstea de razão que nos ancorava
ao cais,
e vagueamos na raiva,
olhos injectados de ódio,
matilhas insaciáveis no rasto
do sangue
e, reorientando a navegação,
nos vemos na expectativa de colidir
com os nossos mais profundos
receios,
enquanto um pequeno punhado de nós
apenas desejava olhar as montanhas
ou rumar em direcção
ao deserto?
quando na hora do desespero
o toque soa
e a esperança vacila na sua
convicção,
e nos dividimos entre chacais e hienas
tão rapidamente esquecendo
a réstea de razão que nos ancorava
ao cais,
e vagueamos na raiva,
olhos injectados de ódio,
matilhas insaciáveis no rasto
do sangue
e, reorientando a navegação,
nos vemos na expectativa de colidir
com os nossos mais profundos
receios,
enquanto um pequeno punhado de nós
apenas desejava olhar as montanhas
ou rumar em direcção
ao deserto?
Subscrever:
Mensagens (Atom)